domingo, 10 de janeiro de 2016

LIVROS 2015 - BALANÇO DE LEITURAS



Fazendo um balanço dos livros que li (55) em 2015, devo confessar que não foram muitos aqueles que irei reter na memória como grandes livros. 
A minha ordem de preferência rege-se por esta escala, que elaborei deste modo:

0 - li, mas não me merece mais do que zero, porque não entendi
1 - desisti (quando, ao fim de ter lido dez/vinte páginas, ainda não entrei na história, ainda não compreendi do que se trata, claro que desisto, embora me custe muito desistir de um livro)
2 - li, mas não me cativou (e dificilmente voltarei a este livro e muito menos a este autor-há tanta coisa para ler...)
3 - razoável (costumo dar-lhe uma segunda oportunidade, não ao livro mas talvez ao autor)
3,5 - interessante (gostei e será mais um autor a que irei estar atento)
4 - bom (gostei muito, pelo que vou tentar estar atento às obras do autor) 
5 - muito bom (fico sempre com a vontade de o voltar a ler -o livro-)
6 - excelente (um autor que passará a ser o primeiro nas minhas preferências embora por vezes essas expectativas saiam goradas) 
7 - obra prima (só muito raramente costumo ter a sorte de o encontrar)



  1 - "Sempre o diabo" - Donald Ray Pollock - 6
  2 - "O coração é um caçador solitário" - Carson McCullers - 5
  3 - "A confraria do vinho" - John Fante - 5
  4 - "Não matem a cotovia" - Harper Lee - 5
  5 - "A balada do café triste" - Carson McCullers - 5
  6 - "Billy Bud" - Herman Melville - 4
  7 - "As loucuras de Brooklyn" - Paul Auster - 4
  8 - "Pergunta ao pó" - John Fante - 4
  9 - "Em nome da terra" - Vergílio Ferreira - 4
10 - "O pregador" - Erskine Caldwell - 4
11 - "conta corrente 1" - Vergílio Ferreira - 4
12 - "As leis da fronteira" - Javier Cercas - 4 
13 - "conta corrente 2" - Vergílio Ferreira - 4
14 - "Bibliotecas cheias de fantasmas" - Jacques Bonnet - 4
15 - "Breviário das más inclinações" - José Riço Direitinho - 4
16 - "conta corrente 4" - Vergílio Ferreira - 4
17 - "O barão de Lavos" - Abel Botelho - 4
18 - "conta corrente 5" - Vergílio Ferreira - 4   
19 - "Longe do mar" - Paulo Moura - 4
20 - "Nós, os afogados" - Carsten Jensen - 4
21 - "A peregrinação do rapaz sem cor" - Haruki Murakami" - 4
22 - "Fotobiografia de Vergílio Ferreira" - Helder Godinho/Serafim Ferreira - 4
23 - "Pó, Cinza e Recordações" - J. Rentes de Carvalho - 4
24 - "conta corrente nova série II" - Vergílio Ferreira - 4 
25 - "Balzac e a costureirinha chinesa" - Dai Sijie - 3,5
26 - "Estrada para Los Angeles" - John Fante - 3,5
27 - "12 anos escravo" - Solomon Northup - 3,5
28 - "Os fragmentos" - Ferreira de Castro - 3,5
29 - "conta-corrente 3" - Vergílio Ferreira - 3,5      
30 - "Bartleby & Companhia" - Enrique Vila-Matas - 3,5
31 - "O relógio do cárcere" - José Riço Direitinho - 3,5
32 - "Paternidade" - Domingos Monteiro - 3,5
33 - "conta corrente - nova série I" - Vergílio Ferreira - 3,5
34 - "O naufrágio do Titanic" - Joseph Conrad - 3,5
35 - "Mulheres da Beira" - Abel Botelho - 3,5
36 - "Deste mundo e do outro" - José Saramago - 3,5
37 - "O amante bilingue" - Juan Marsé - 3,5
38 - "Terra do pecado" - José Saramago - 3,5
39 - "Da cidade nervosa" - Enrique Vila-Matos - 3,5
40 - "Não se encontra o que se procura" - Miguel de Sousa Tavares - 3,5
41 - "Correr" - Jean Echenoz - 3,5
42 - "Diário I e II" - Miguel Torga - 3,5
43 - "Uma caligrafia de prazeres" - António Mega Ferreira - 3
44 - "Caminhada" - Henry David Thoreau - 3
45 - "A manhã do mundo" - Pedro Guilherme Moreira - 3
46 - "Só se morre uma vez" - Rita Ferro - 3
47 - "Recordando a Guerra Espanhola" - George Orwell - 3
48 - "Doze contos peregrinos" - Gabriel Garcia Marquez - 3
49 - "A ilha de Caribou" - David Vann - 3
50 - "conta corrente nova série III" - Vergílio Ferreira - 3
51 - "O livro das tentações" - Oscar Wilde - 2
52 - "Mazagran" - J. Rentes de Carvalho - 2
53 - "O tempo envelhece depressa" - António Tabuchi - 2
54 - "Elogio do silêncio" - Marc de Smedt - 2
55 - "A papoila e o monge" - José Tolentino Mendonça - 0


Não sendo uma obra prima, "SEMPRE O DIABO" de Donald Ray Pollock foi o livro de que mais gostei em 2015. Bastaram cinco ou seis páginas para "sentir" que estava perante um grande livro na linha dos escritores americanos que mais gosto, como Flannery O'Connor e Joyce Carol Oates, só para falar destes dois já que o tema abordado é semelhante.



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