segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O RELÓGIO



O relógio da vida não pára, não podemos atrasar os seus ponteiros, ele é implacável e não conseguimos sabotá-lo de modo a que todos pudéssemos ter o tempo que desejássemos, por isso aí temos um novo ano.

Tudo de bom para 2013, que nos traga o melhor para todos.






sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

POR ONDE ANDEI EM 2011 - XIV

Estamos no fim de mais um ano, é um tempo de balanços, contudo, como é meu costume não costumo fazer o balanço dos livros que li no início de cada ano mas sim ao longo do ano seguinte. Finda hoje a minha viagem sobre os livros lidos em 2011, não tendo, infelizmente, tido tempo de falar sobre todos. Claro que no próximo ano -2013-, continuarei a fazer esta viagem mas sobre os livros que li ao longo do ano que está a findar (2012).



Estamos a meio do ano de 2011 e mais uma vez me cruzo com um autor português que muito aprecio, Gonçalo M. Tavares que me dá a conhecer "O SENHOR BRETON E A ENTREVISTA" -o autor tece aqui uma imaginativa teia com e entre personalidades/personagens literários que moram todos no mesmo bairro. 
Os livros de Gonçalo M. Tavares são sempre uma surpresa muito agradável pela imaginação, que chega a ser desconcertante, da sua escrita.



Seguidamente viajarei com mais um autor português, António Alçada Baptista, excelente e nenhum dos seus livros que já li me desapontou e este, "A PESCA À LINHA", deliciou-me com algumas das suas memórias e fez-me reviver personagens (nacionais e estrangeiras) que marcaram a consciência humana -políticos, escritores, intelectuais, grandes pensadores, gente de aquém e além fronteiras, -  ajudando-me assim a entender melhor o nosso tempo. Mais um bom livro deste simpático escritor, infelizmente já desaparecido. Recordo-me muito bem da sua simpatia pois com ele me criuzei muitas vezes em Lisboa, quando naturalmente ainda era vivo.



E concluo, viajando para os EUA, para abordar o livro que mais gostei em 2011 - "AS PONTES DE MADISON COUNTY" de Robert James Waller, uma história apaixonante, num romance fácil, sem grandes pretensões de estilo numa intriga aparentemente banal: um fotógrafo, uma dona de casa, um calor de Verão de Iowa e uma história de amor breve e apaixonada. Não sendo uma obra prima é uma história onde se dá lugar a uma reflexão sobre o significado da felicidade ou a impossiblidade de a alcançar. Encantou-me!
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

O SILÊNCIO



Nunca fui pessoa de silêncios embora as vicissitudes da vida me tenham ensinado que o silêncio até pode ser uma arte.

E como o silêncio é um som maravilhoso quando olho o mar ou fixo o horizonte num vasto campo do Alentejo.

Sobre o silêncio, em:

-França - o silêncio é de ouro
-Alemanha - cala-te ou diz qualquer coisa melhor do que o silêncio
-Israel - saber calar-se é mais difícil do que falar bem
-Itália - aquele que nada sabe, sabe o suficiente se souber manter-se em silêncio
-Roménia - o silêncio também é uma resposta
-Espanha -perceber, ver e calar-se, senão a vida torna-se amarga
-Dinamarca - aquele que quer economizar deve começar pela sua boca

Parábola Sufi - se a palavra que vais dizer não é mais bela que o silêncio, não a digas


 
 

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MELANCOLIA



Quando a melancolia se apodera de nós é como se algo se nos colasse à pele e que não nos deixa avançar, é como se nos sentíssemos perdidos.
Li algures que a melancolia é a porta de entrada ou de saída da tristeza.
É preciso muita luta para a podermos ir deixando para trás. Olhando sempre em frente porque a vida é um dom que nos foi concedido e que deveremos usufruir segundo a segundo porque ela (a vida) é mágica.




Estes dois excelentes quadros (Melancolia e o Grito) do pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944) creio retratarem bem este estado de alma.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

GRATIDÃO






Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão*

 
 
 
 
 
 
 
*Jean de La Bruyére-escritor francês-1645-1696