domingo, 15 de julho de 2012

QUE PERSONAGEM ADMIRÁVEL



O actor Ernest Borgnine morreu no domingo, 8Julho2012, aos 95 anos de idade.

Este actor tem feito parte de toda a minha vida no que se refere ao imaginário do cinema, pois é uma personagem que me lembro desde sempre de admirar desde que passei a ir ao cinema; quando o via na tela sentia-o como se fosse uma pessoa de família, é algo de estranho para o qual nunca consegui encontrar explicação.
Quando o vejo no cinema é como se visse um tio que não via há muito tempo.

Ernest Borgnine, venceu um Óscar pelo seu desempenho «Marty» (1955), de Delbert Mann, também participou em vários filmes e programas televisivos ao longo da sua carreira.
Nasceu a 24 de Janeiro de 1917, em Cinnecticut, Estados Unidos.
Filho de emigrantes italianos, alistou-se na Marinha aos 18 anos, que deixou em 1941, para regressar quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial. Participou na II Guerra Mundial e as suas ações em combate valeram-lhe cinco medalhas da Marinha Norte-Americana.
Participou em 2011, com 94 anos, no seu último filme.

Não foram revelados pormenores sobre as circunstâncias da sua morte. Segundo o noticiado, o actor terá morrido de insuficiência renal.

Para a história fica a participação em mais de uma centena de filmes e séries televisivas e esta estranha ligação (não sei explicar de que modo) que sempre me ligou a esta simpática personagem.

4 comentários:

  1. Amigo
    Que Estudo e Publicação, se poderá fazer, ao Nosso Ilustre Cineasta, Nortenho, que no momento, actual e "aflito", está a passar, um "mau momento", encontrando-se internado, num Hospital, em V.N.Gaia, e quem sabe, os seus, últimos "dias", do Maravilhoso, MANOEL DE OLIVEIRA.
    Um abraço.
    W

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  2. "Dica"
    " O realizador Manoel de Oliveira está internado no Hospital da Arrábida, em Gaia, devido a «um problema pulmonar» mas «está a recuperar bem», disse hoje à agência Lusa fonte familiar.

    Segundo a filha do cineasta, Adelaide Trepa, Manoel de Oliveira foi internado sexta-feira devido a um problema pulmonar, que lhe causou insuficiência respiratória.

    «Mas já está estabilizado, está a recuperar e a reagir bem à medicação e esperamos que saia do hospital em breve», disse Adelaide Trepa.

    Manoel de Oliveira é o mais velho realizador do mundo e um dos mais activos. Nasceu no dia 11 de Dezembro em 1908, no seio de uma família da burguesia industrial do Porto, ainda no tempo do cinema mudo.

    O primeiro contacto com o cinema foi como actor, quando aos 19 anos fez figuração no filme "Fátima Milagrosa", de Rino Lupo, e com algumas experiências com cinema de animação.

    "Douro, Faina Fluvial", uma curta-metragem documental sobre a vida nas margens do rio Douro, foi o primeiro filme que Manoel de Oliveira rodou, então com 23 anos, com uma câmara oferecida pelo pai.

    Hoje, o filme é largamente elogiado, mas na altura foi mal recebido pelo público, tal como "Aniki-Bobó", o seu primeiro filme de ficção, estreado em 1942.

    Foi com "O Acto da Primavera" que Oliveira recebeu o Grande Prémio do Festival de Cinema de Siena, em Itália, em 1964. Um ano depois, a Cinemateca Francesa rendeu-lhe uma homenagem com uma retrospectiva.

    Em 1985, com 77 anos, recebeu o "Leão de Ouro" do Festival de Veneza, em Itália, e em 1989 foi condecorado pelo então Presidente da República, Mário Soares, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

    Em 2008 festejou cem anos de vida rodeado de técnicos e atores, enquanto filmava em Lisboa "Singularidades de uma rapariga loura", e recebeu a Palma de Ouro de Carreira em Cannes, um prémio que se junta ao Leão de Ouro de carreira que Veneza lhe entregou em 2004.

    No final de Maio, Manoel de Oliveira iniciou filmagens em Guimarães para uma nova curta-metragem, com o titulo provisório de “Metrópole Conquistadora, Conquistada”.

    Lusa/SOL
    Tags: Manoel de Oliveira, Cultura "
    W

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  3. Único Português Nobel Medicina

    " António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz GC SE • GC M (Avanca, 29 de Novembro de 1874 — Lisboa, 13 de Dezembro de 1955) foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português.
    Foi galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949, partilhado com Walter Rudolf Hess.
    Nascido António Caetano de Abreu Freire no seio de uma família aristocrata rural, seu tio e padrinho, o padre, Caetano de Pina Resende Abreu Sá Freire, insistiria para que ao apelido (sobrenome) fosse adicionado Egas Moniz, em virtude de a família, descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de Dom Afonso Henriques.
    O Aio Egas Moniz (1080-1146) antepassado do neurologista português, apareceu com sua família antes de o rei de Leão. Mosaico na estação São Bento (Porto), por Jorge Colaço (1864-1942)
    Formação e actividade académica
    Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas, em Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, leccionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde foi ocupar a cátedra de neurologia como professor catedrático. Reformou-se em Fevereiro de 1944.
    Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual é presidente. O Centro de Estudos é, em 1957 transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria onde existe ainda hoje compreendendo, entre outros, o Museu Egas Moniz (onde se encontra uma restituição do seu gabinete de trabalho com as peças originais, vários manuscritos, entre outros).
    Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A Angiografia Cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
    As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.
    Actividade política
    Egas Moniz teve também papel activo na vida política. Foi fundador do Partido Republicano Centrista, dissidência do Partido Evolucionista; apoiou o breve regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu as funções de Embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918); viu entretanto o seu partido fundir-se com o Partido Sidonista. Foi ainda um notável escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras "A nossa casa" e "Confidências de um investigador científico".
    Faleceu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955."

    Existe, em Avanca (Estarreja-Aveiro), a Casa-Museu ( de onde era natural e residente ) Egas Moniz, digna de ser visitada.

    Conheci e com Ele, falei, o Ilustre Médico.
    W

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  4. Lembro-me deste actor, que já não sabia vivo, mas já não lembro qualquer papel por ele representado.
    Faz-me lembrar o cancheler Konrad Adenaur

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