quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

POR ONDE E COM QUEM ANDEI EM 2011 - I

A exemplo do ano passado irei fazer um balanço dos caminhos que percorri, das terras por onde andei e das gentes que conheci, através dos livros que li em 2011.
Foi com dois "Contos de Natal" de CHARLES DICKENS (1812-1870), que, em Janeiro de 2011, iniciei a minha jornada por terras da velha Inglaterra, convivendo com o mundo fantástico deste grande escritor inglês do século dezanove, e que neste livrinho me dá a conhecer o avarento Mr. Scrooge no denso nevoeiro das terras de sua majestade.







De volta a Portugal, ainda neste primeiro mês de 2011, é com o 7º. Presidente da República Portuguesa, MANUEL TEIXEIRA GOMES (em plena pose neste confortável cadeirão), algarvio nascido em Vila Nova de Portimão-1860-1941, que conheço, com GENTE SINGULAR:
-Hércules, o mais célebre dos heróis que recebemos da antiguidade clássica
-que me coloca no ambiente de RILHAFOLES, palavra que entrou no nosso léxico como sinónimo de local de loucos
-que fico a saber que o Jornal do Comércio iniciou a sua publicação em Lisboa, em 1853
-que Marte é o Deus da guerra entre os Romanos
-que Liberty (actualmente uma Companhia de Seguros) é, por volta da mudança do século passado (do XIX para o XX), uma corrente artística que se espalhou pela Europa e pelos EUA. Este estilo ganha designações diferentes conforme os países em que se desenvolve: Art Nouveau em França e na Bélgica,, Modern Style em Inglaterra, Liberty em Itália, Juventud em Espanha
-que o Restaurante Leão de Ouro ficou ligado à história de arte portuguesa porque aí se formou e reuniu o Grupo do leão que unia à volta de Silva Porto, Rafael, Columbano Bordalo Pinheiro e Malhoa (grandes homens da pintura portuguesa). Passava-se o ano de 1881 e, em 1885, Columbano pintava o célebre quadro do GRUPO DO LEÃO grupo que, durante alguns anos, teve impacte na vida artística portuguesa.

Acedendo a um convite de JOSÉ EMÍLIO PACHECO que nasceu na cidade do México em 1939, figura central da vida literária e cultural do seu país, rumo, em fins de Janeiro, para o país que viu nascer o grande Mário Moreno (Cantinflas).E com AS BATALHAS NO DESERTO, fico a par dum amor impossível, e a conhecer a corrupção social e política, a modernização do México ou o desaparecimento do país tradicional.
Ao mesmo tempo que vai resgatando memórias de uma cidade que ama intensamente -mas que aqui recria sem nostalgia e denuncia de uma forma implacável- através do amor de Carlitos, o autor aprofunda a cumplicidade com os leitores, numa linguagem simples, depurada, comovente e aberta a várias leituras e interpretações. O autor: José Emilio Pacheco nasceu na cidade do México, em 1939. Figura central da vida literária e cultural do seu país, recebeu ao longo da sua carreira alguns dos mais prestigiados prémios literários.


Em Fevereiro deambularei por outras paragens dialogarei com novas gentes e disso aqui vos darei conta na proxima oportunidade.

1 comentário:

  1. Efemérides a não esquecer.
    Às vezes - é bom passar os olhos pelo passado para que apaguemos as coisas más e aprendamos com as boas.

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