segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LUÍS AMARO - poeta

Muito jovem ainda conheci Luís Amaro, lembro-me que estava eu, no banco do Metro à espera da carruagem que me conduziria ao Rossio para depois apanhar o comboio para casa, e lia OS MISERÁVEIS de Victor Hugo, quando, sob a égide de São Sebastião da Pedreira (como ele gosta de referir) iniciámos uma conversa sobre livros e foi ali que efectivamente começámos uma longa amizade que tem sido fortalecida ao longo de todos estes anos.

Tal como consta no livro “PORTUGUESES CÉLEBRES – Quem é Quem”, editado pelo Circulo de Leitores, Francisco Luís Amaro, nasceu em Aljustrel, em 05.05.1923. Foi um dos fundadores e directores da revista ÁRVORE e colaborou em muitas outras revistas, nomeadamente na prestigiada SEARA NOVA . Foi secretário da revista Colóquio/Letras.

Tenho na minha frente o seu belíssimo livro de poesia Diário Intimo, recentemente reeditado pela & etc. ; leio na contracapa: “A vida Luís Amaro tem sido em grande parte dedicada à leitura, ao estudo e à divulgação da obra alheia. A entrega –a estimulante devoção- de Luís Amaro aos autores tornados "seus", conhecidos ou por conhecer, foi processada sempre em detrimento da obra própria, esta como que encoberta por um manto de pudor – virtude rara no fluxo das orquestrações ruidosas.”

Aqui deixo a minha homenagem a este grande homem das letras em Portugal, uma pessoa que tem vivido toda a sua vida para os outros, duma humildade absolutamente divinal e um grande amigo que tive a felicidade de encontrar nos caminhos desta vida.

3 comentários:

  1. Amigo Seve
    Estou encantado contigo, dado que me estás a dar a conhecer, a outra face da Tua Pessoa, "oculta" perante mim, sendo notável, o Teu Reviver de vidas e tempos passados, sendo importantes, para todos nós, tornando-se numa actualidade, sempre presente.
    O retrato deste Poeta, continua actual e bem enquadrada.
    Continua.
    Um abraço.
    W

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  2. Olá Seve
    kontestu,homenageando.É positivo!
    falar de pessoas que têm boa obra,também!
    dás conhecimento de,"uns para outros"!
    Esperamos por mais.
    Abraço

    Anali

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  3. Mais uma de tantas histórias que certamente o Tio Francisco Luís Amaro terá tanto para contar e que nós, família, tão pouco saberemos. Efectivamente para ele a Literatura mistura-se com a própria vida.

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