Este foi o primeiro livro que li neste negro ano de 2021.
Curiosamente, neste tempo de pandemia, tenho lido muito menos, ao contrário do que seria suposto.
Louis Aragon é um autor comprometido com o homem. Ele foi também um dos maiores escritores franceses.
Neste livro (246 páginas), conta-nos Aragon algumas histórias do período da ocupação Nazi, durante a II Guerra Mundial. Fez parte activa da Resistência.
Nestas histórias, o autor põe o leitor perante conflitos dos quais ressalta a eterna dualidade entre a liberdade e a opressão, entre a paz e a guerra, entre a justiça e a prepotência, entre a vida e a morte.
Não digo que este livro me tenha decepcionado mas confesso que não atingiu o grau de satisfação que eu esperava já que parti para a sua leitura com as expectativas muito em alta. Efectivamente o tema "ocupação da França pelos Alemães, na II Guerra Mundial" elevava as tais expectativas a um patamar alto e era sinónimo de uma ávida leitura, o que, sinceramente, raramente aconteceu.
Louis Aragon - Paris 1897-1982
3 - razoável
0 - li, mas foi zero
1 - desisti
2 - li, mas não me cativou
3 - razoável
3,5 - interessante
4 - bom
5 - muito bom
6 - excelente
7 - obra prima
Li Aragon há já muitos anos.
ResponderEliminarNo tocante a este livro, João José Cochofel, no prefácio, escrito em 1965, quando voltou a pegar na tradução, tem o cuidado de dizer que traduzir o livro foi um «bico de obra» e reconhece que o calão utilizado por Aragon perde a graciosidade e o sentido quando traduzidos para português.
Gosto muito da escrita de Aragon.
Ele tem um ciclo a que chamou «O Mundo Real», composto por cinco romances. Apenas li, e tenho, os dois primeiros volumes que são «Os Sinos de Basileia» e «Os Bairros Elegantes», editados, nos anos 90 pela Caminho na sua colecção «Uma Terra Sem Amos». Quero ver se um destes dias recupero as capas apara o «Cais».
Abraço
Obrigado Sammy pela visita.
ResponderEliminarActualmente só estou a publicar os (poucos) livros que (nesta terrível fase da pandemia) vou lendo.