sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O ELEITO

Tempo de férias é tempo de descanso, descontracção, boa mesa, boa cama e algumas leituras.

Recomendado pelo meu caro amigo Almeidinha (em quem, nestas recomendações, confio quase a 100%) li nestas férias, de Thomas Mann, um dos maiores escritores do nosso tempo, distinguido com o Prémio Nobel em 1929, “O ELEITO”.

Não será uma leitura simples/fácil mas é uma leitura que prende do princípio ao fim.

O escritor alemão revela aqui uma acutilante penetração da ideologia cristã e dos mais profundos mitos humanos, evidentemente traumáticos e pujantes.

Refundição da lenda de São Gregório, o Édipo cristão.

Nascido do incesto, recai no pecado como no vício, e após longa penitência chega a Papa.
Esta fábula, cujo herói é o santo, denuncia a necessidade perversa do pecado no círculo cristão.
Prendeu-me da primeira à última página.

Nota:-a capa aqui retratada é duma edição recente, eu li um número antigo da extinta e velhinha (e valiosa) colecção dos livros de bolso da Europa-América


1 comentário:

  1. Também Thomas Mann foi um eleito.
    Fico com curiosidade em descobrir este escritor tambem ele Nobel da Literatura.
    O Eleito foi o seu último livro, talvez o meu primeiro.

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