sábado, 30 de janeiro de 2016

IR AO CINEMA


Ir ao cinema era, em tempos não muito distantes, um acto festivo que merecia indumentária apropriada, vestiamo-nos para ir ao cinema como se fôssemos para uma festa, era um dia especial. Era até quase um acto social - ia-se para ver e ser visto.

Um hábito que se perdeu. Creio que o aparecimento dos centros comerciais e o fim das grandes salas de cinema para isso contribuíram decisivamente, criando novos hábitos.

As pipocas são agora uma praga, os telemóveis não param de reflectir não só a luz mas também o som -há (muitíssima) gente que é absolutamente incapaz de sobreviver sem telemóvel- e o gosto pelo cinema virá, talvez, por acréscimo...

Eu não perdi nem o gosto nem o hábito de ir ao cinema, talvez já não com expectativas de ir ver e ser visto mas o meu gosto pelo cinema permanece (sem pipocas e sem telemóvel). Neste mês de Janeiro vi dois excelentes filmes: "A RAPARIGA DINAMARQUESA", baseado no romance homónimo de David Ebershoff e inspirado na vida das pintoras dinamarquesas Lili Elbe e Gerda Wegener, com uma interpretração absolutamente avassaladora do personagem principal -Lili- (o actor Eddie Redmayne).

O outro bom filme que vi (no passado fim de semana) foi "O RENASCIDO", inspirado em factos verídicos, (baseado no romance de Michael Punk), com LEONARDO DICAPRIO a revelar-se um belíssimo actor e um seriíssimo candidato ao Óscar.

São dois filmes excelentes!




1 comentário:

  1. E eu que não tenho ido quase nada ao cinema, Severino.

    Quero ver se vou ver a "Minha Mãe" de Moretti, numa sala sem pipocas. :)

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