São pequenos contos, não terão mais de quatro/cinco páginas cada um. Apesar de serem tão curtos não houve um só que me cativasse, um só de que retivesse algo...há livros assim, podem ser muito bons mas há alturas em que não sei explicar, mas quando às primeiras vinte páginas (neste caso aos dois primeiros contos) se não me prendem então dificilmente "conseguirei apanhar o comboio", só não desisti porque tão poucas páginas não compensariam a "mágoa" que sinto quando largo um livro a meio, só por isso não o larguei.
E os contos? lê-se na contracapa: -Como era Portugal, antes do 25 de Abril? Qual era o destino de quantos entendiam a liberdade como a condição essencial da vida humana? Quais os caminhos possíveis da dignidade e quais os caminhos forçados da humilhação, durante a longa, terrível e, dir-se-ia, infindável noite fascista? O cárcere, a tortura, a morte, o exílio, constituíam, de facto, a moeda a pagar, na luta com a prepotência e a opressão? Urbano Tavares Rodrigues, muito justamente considerado um dos maiores escritores da literatura portuguesa contemporânea, denuncia, aberta e impiedosamente as prisões fascistas por onde passou e as diversas e maquiavélicas faces do terror fascista.
Urbano Tavares Rodrigues - 1923 - 2013 |
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