"A PASTORAL AMERICANA" de PHILIP ROTH foi o livro de que mais gostei deste excelente escritor americano. É um livro que retrata, como nunca tinha lido, a América dos anos 50 dado que abrange o período de 1950 a 1980 nos EUA.
Acompanhando a vida do SUECO, o personagem principal, um indivíduo em que tudo é perfeito, a família. a popularidade, a beleza levando-nos a pensar como é possível existirem vidas assim tão perfeitas. Só que fora do seu mundo as coisas que vão acontecer vão permitir-nos conhecer e detectar nas atitudes dos seres humanos as suas virtudes, qualidades e defeitos. E o Sueco não merecia...
Acompanhando a vida do SUECO, o personagem principal, um indivíduo em que tudo é perfeito, a família. a popularidade, a beleza levando-nos a pensar como é possível existirem vidas assim tão perfeitas. Só que fora do seu mundo as coisas que vão acontecer vão permitir-nos conhecer e detectar nas atitudes dos seres humanos as suas virtudes, qualidades e defeitos. E o Sueco não merecia...
É um livro soberbo dum grande escritor americano vivo!
Philip Roth - 19.03.1933 (82 anos) - Newark, Nova Jérsia - EUA |
E assim começa "A PASTORAL AMERICANA:
-"O SUECO. No tempo da guerra, quando eu ainda era um estudante da escola primária, este era um nome mágico nos arredores de Newark, mesmo para os adultos, havia apenas uma geração transferidos do gueto da velha rua Prince, no centro da cidade, e ainda não tão perfeitamente americanizados a ponto de ficarem deslumbrados com a destreza de um atleta da escola secundária. O nome era mágico; bem como o rosto anómalo. Entre os poucos estudantes judeus de boa compleição física na nossa escola pública secundária frequentada predominantemente por judeus, nenhum possuía nada sequer remotamente parecido com a máscara viking implacável e a mandíbula enérgica daquele louro de olhos azuis nascido na nossa tribo com o nome de Seymour Irving Levov.
-"O SUECO. No tempo da guerra, quando eu ainda era um estudante da escola primária, este era um nome mágico nos arredores de Newark, mesmo para os adultos, havia apenas uma geração transferidos do gueto da velha rua Prince, no centro da cidade, e ainda não tão perfeitamente americanizados a ponto de ficarem deslumbrados com a destreza de um atleta da escola secundária. O nome era mágico; bem como o rosto anómalo. Entre os poucos estudantes judeus de boa compleição física na nossa escola pública secundária frequentada predominantemente por judeus, nenhum possuía nada sequer remotamente parecido com a máscara viking implacável e a mandíbula enérgica daquele louro de olhos azuis nascido na nossa tribo com o nome de Seymour Irving Levov.
O Sueco, brilhava como ponta do futebol americano, meio campo no basquete e primeira base no baisebol. Só a equipa de basquete valia alguma coisa..."
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