Este livro de JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA de centena e meia de poemas, composto por três versos curtos em cada página também ainda não me conseguiu "arrastar" para a poesia.
"A PAPOILA E O MONGE" é o resultado de uma viagem que este poeta madeirense realizou ao Japão e resultou nesta forma de poesia de origem japonesa que se baseia maioritariamente nas relações entre o homem e a natureza.
Efectivamente, apesar das minhas ocasionais tentativas, continuo a não ter qualquer proximidade com a poesia, nem mesmo com esta forma de poesia com versos tão curtos.
Tudo é efémero:
ontem escutava a tua voz
hoje só o vento
Recordo sempre as palavras de um amigo, mais velho do que eu, e que gostava muito de música clássica e de ópera e face à minha rejeição me dizia que, tal como ler, também da música e da ópera se aprende a gostar e talvez seja esse, porventura, também o caso da poesia. Porém...
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