sexta-feira, 16 de março de 2012

casual day

Há cerca de três/quatro anos o rumo da minha empresa virou repentinamente e, entre outras coisas, chegou também o "casual day", ou seja essa (até boa) ideia de à 6ª. feira nos livrarmos da gravata.
Contudo, esta importação da estranja de à 6ª. feira poder ser um dia mais "leve", virou uma enorme confusão e parece que, só porque é 6ª. feira, tudo passou a vir maltrapilho, de ténis todos sujos e bolorentos, calças rotas e, se possível, a cheirar mal…..

E o "dia casual" transforma-se assim no dia do desleixo, do abandalhamento, da roupa amassada, do sapato sujo e do “arrasta chinela”.
Cheguei até a confundir uma colega minha com uma peixeira do Mercado da Ribeira e um colega com um sem abrigo que (nos restantes dias da semana) pernoita debaixo das arcadas do prédio da empresa...

1 comentário:

  1. Caro Amigo Severino,

    Compreendo na perfeição este teu "post" e sempre me insurgi contra os convencionalismos. Um individuo pode perfeitamente estar bem vestido e apresentável para qualquer situação que surja sem a gravata, é ou não é? Não é apenas aquele adereço que nos faz estar "bem" até porque o meu saudoso avô já dizia: podemos estar impecávelmente vestidos e lavadinhos mas....se tivermos os sapatos todos cagados está tudo estragado.
    Assim como, e agora digo eu, podemos estar bem vestidinhos e até lavadinhos mas se ao abrirmos a boquinha vier de lá um odor, tipo esgoto a céu aberto, de tombar para o lado também está tudo estragado.

    É preciso saber estar, ter bom senso e equilibrio em tudo na vida. Essa do casual day é mais uma tipo "carneirada", hoje é o dia logo... tudo à balda. Eu também tive um colega, e tu sabes a quem me refiro, que nesse dia levava uns sapatinhos tipo "ballet" para o emprego, rídiculo.
    E aqueles que quando estão no activo andam todos emproados de fatinho e gravata e quando passam à reforma e visitam o antigo emprego aparecem de calças de trino dos ciganos e uma bolsa marsupial pendurada à cinta? (Filho do manufactor de calçado), Prontos! Como diria o próprio.

    Um abraço.
    Almeidinha

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