Depois de ter conhecido a extrema solidão personificada pelo escrivão Bartleby que Herman Melville me apresentou, testemunhei, com HÉLDER COSTA (na foto de cima) uma série de CONVERSAS COM GENTE FAMOSA
Jesus Cristo falando com Mão-Tsé-Tung e Goebbels
Marilyn Monroe entabulando conversa com Mussolini e com o nosso humanista Damião de Góis
Os racistas da Ku-Klux-Klan abordando num tom odioso Luther King e amesquinhando Maria Callas
Salazar justificando-se perante a Soror Mariana sobre o assassinato de Humberto Delgado
E muitas outras conversas que decorrem assim à minha frente, assistindo portanto a uma troca de ideias para que o passado nos ilumine o futuro.
Assisto ainda, em fins de Fevereiro, a uma história mágica sobre a vida com BREVE HISTÓRIA DOS MORTOS do norte-americano KEVIN BROCKMEIN, - o nosso lugar no mundo e as ligações que estabelecemos uns com os outros - e sobre um misterioso local situado além da morte. Esta é uma história de um fascinante poder e imaginação, que permanece em nós muito depois de virarmos a última página. Em A Breve História dos Mortos encontramos duas narrativas paralelas.
Na primeira somos levados à cidade, local onde os mortos se encontram depois da morte, e onde permanecem, até que sejam lembrados no mundo dos vivos. Quando a sua lembrança desaparece, eles desaparecem também da cidade.
Deixou-me a pensar...esta última viagem à cidade dos mortos.
E chega o mês de Março e é altura de conviver com "o estrangeiro"...mas disso vos falarei na próxima
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