Depois de, sempre através dos livros que li em 2010, deixar Marrocos e viajar através dos tempos, de 1578 para os nossos dias, estamos agora no fim do mês de Novembro2010.
Retornando à nossa época, vou ao encontro de Nelson Mandela quando conquistou a presidência nas primeiras eleições livres e quando já pressupunha, no seu sexto sentido, que esta mudança formal não era suficiente para extinguir os ódios alimentados durante décadas. Claro que com aquele seu carisma que tanto sobressai pela inteligência e humanidade, como por um magnetismo fortemente sedutor, o seu esforço orientou-se no sentido de unir negros e brancos através de algo que pudesse encarnar a alma nacional.
Num golpe de génio, viu na final da Taça Mundial de Râguebi de 1995 a oportunidade única para pôr em prática o seu plano. Este romance “INVICTUS” escrito por JOHN CARLIN é um documento histórico que brilha pela clareza e complexidade dos factores em jogo, constituindo ao mesmo tempo um sentido testemunho ao homem que o inspirou. Nelson Mandela será verdadeiramente um dos homens do século!
Em pleno Inverno de 2010, e ainda viajando na África do Sul vou de encontro a um escritor daquele país que foi Prémio Nobel, J.M.COETZEE (na 1ª. foto), e por isso surge-me repentinamente “VERÃO” um romance que, sinceramente, talvez por ser na época em que estamos, traguei, devo confessar, com alguma dificuldade, e por isso mesmo não me alongo sobre ele. Contudo já li bons livros deste autor e aconselho, por exemplo, entre outros "A Vida e o tempo de Michael K" que nos conta a história de Michael K., um sul-africano que nasceu com lábio leporino......
Estamos quase a chegar ao final de 2010 e é com muita chuva e já com algum frio que me resguardo uns dias no “HOTEL SAVOY”, tomando contacto com a variada freguesia deste hotel ouvindo à época (1924) histórias às mais variadas personagens, de acordo com a riqueza e o status de cada personagem, através do seu autor JOSEPH ROTH.
Viajando sempre e mais uma vez no tempo, desloco-me para Nova Iorque e é na Primavera de 1967, ano da crescente oposição à guerra do Vietname, de rescaldo do assassínio de Kennedy e do melhor rock psicadélico, que me cruzo com o grande escritor norte-americano, PAUL AUSTER, para me contar através do seu 15º. romance “INVISÍVEL”, mais uma das suas histórias fascinantes em que cada história tem sempre uma história que se abre para outra história. Paul Auster é efectivamente um grande contador de histórias que, na minha opinião, vale a pena "escutar".
O fim do Ano aproxima-se a passos larguíssimos, o tempo voa e depois de Paul Auster estou já ansioso para, na próxima crónica, aqui transcrever o relato da minha próxima viagem com Bruce Chatwin (1940-1989) um dos mais aclamados escritores de literatura de viagens de sempre. Vou a caminho......
Mandela, Homem no Nosso Universo, fez a União dos Povos, com cores de Pele e Alma diferentes, tornando-os em apenas, em Humanos, com os mesmos direitos, e obrigações.
ResponderEliminarParabéns, e fica Eternizado na Humanidade.
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