A greve dos maquinistas da CP é uma situação que parece arrastar-se ad aeternum, e nem mesmo o facto de a que estava prevista para todo este mês de Junho ter sido desconvocada à última da hora, deixa de ser uma situação que merece uma reflexão.
No entanto não será, honestamente, uma situação fácil de ajuizar (nem é esse o meu propósito), sobretudo para quem está de fora e não conhece os meandros de todo este imbróglio; contudo o que aqui me proponho trazer é o que julgo ser também o pensamento da maioria das pessoas e sobretudo daqueles que são mais penalizados com este eterno impasse, nomeadamente os utilizadores do "cavalo de ferro".
É efectivamente um caso, esta misteriosa/enigmática/secular/impopular greve dos maquinistas da CP.
É algo que me põe a pensar, e que tenho cada vez mais dificuldade em compreender, já que é uma situação inoperante que se arrasta há quase ou mais de 40 anos anos; é verdade quarenta anos, pois recordo-me perfeitamente (porque o senti e muito na pele) que no princípio dos anos 70 do século passado (que lonjura, meu Deus...), quando trabalhava na baixa lisboeta (e estudava à noite) já sentia os tremendos efeitos negativos desta "dinossaura" greve e que naturalmente tinha (e certamente continuará a ter) repercussões muito negativas sobre a vida das pessoas que diariamente, se deslocavam para trabalhar; lembro-me que muitas vezes viajei pendurado nas carruagens, pondo até em perigo a própria vida e isto sem exageros (não era ó Kim?...)
Parece ter qualquer coisa de secreto esta greve dos maquinistas da CP que acontece com uma regularidade impressionante.
Ou esta é mesmo uma luta muito difícil ou então é um agradável braço de ferro (servindo afinal os interesses não se se sabe de quem), que parece passar de pais para filhos e em que sobretudo parece imperar o egoísmo.
É efectivamente um caso, esta misteriosa/enigmática/secular/impopular greve dos maquinistas da CP.
É algo que me põe a pensar, e que tenho cada vez mais dificuldade em compreender, já que é uma situação inoperante que se arrasta há quase ou mais de 40 anos anos; é verdade quarenta anos, pois recordo-me perfeitamente (porque o senti e muito na pele) que no princípio dos anos 70 do século passado (que lonjura, meu Deus...), quando trabalhava na baixa lisboeta (e estudava à noite) já sentia os tremendos efeitos negativos desta "dinossaura" greve e que naturalmente tinha (e certamente continuará a ter) repercussões muito negativas sobre a vida das pessoas que diariamente, se deslocavam para trabalhar; lembro-me que muitas vezes viajei pendurado nas carruagens, pondo até em perigo a própria vida e isto sem exageros (não era ó Kim?...)
Parece ter qualquer coisa de secreto esta greve dos maquinistas da CP que acontece com uma regularidade impressionante.
Ou esta é mesmo uma luta muito difícil ou então é um agradável braço de ferro (servindo afinal os interesses não se se sabe de quem), que parece passar de pais para filhos e em que sobretudo parece imperar o egoísmo.
É uma situação que parece reflectir uma absoluta incapacidade, inoperância, incompetência dos intervenientes.
Esta empresa pública de transportes ferroviários, que tem um prejuízo de 195 milhões de euros, e em que ainda recentemente veio a público que cinco gestores têm uma frota de automóveis Mercedes cuja renda anual ascende a cerca de 55 mil euros, parece ingovernável.
Seve, a greve é de facto um direito, de se mostrar descontentamento.
ResponderEliminarÉ de lamentar que estas lutas se fraccionem ao longo de anos sem se alcançarem os objectivos propostos.
O certo é, quem paga os passes, são as principais vítimas. Falta vigor, persistência e muito sacrifício, nestas "lutas".
Mantenho ainda em memória viva aquela célebre greve dos mineiros em Inglaterra.
um abraço
jrom
Efectivamente assim era e assim continua a ser!
ResponderEliminarA greve é uma arma de dois gumes. Uma vez serve para nos defender, outra, para nos matar. Mas quem se "lixa" é sempre o mesmo.
Lorca disse um dia - mais vale morrer de pé que viver de joelhos!
Assim sendo ...
KIM
Greves, é uma das “armas” do Povo Democrático, e elas só aparecem, porque quem nos “governa” e outros, sabem perfeitamente, como onde fazer, para cada vez, mais explorarem as Classes Trabalhadoras, afinal Aqueles, que Produzem Riqueza, mas que nada recebem, só sacrifícios…
ResponderEliminarÉ evidente que Este Tipo de Luta, além de Democrática, tem as suas Funções, e para Elas não aparecerem, os interessados, para que Elas não surgem, têm de se Unirem, para ajudarem a existir melhor Regalias, o que uns não a querem, outros a “criticam”, mas Quem está metido nas “malhas”, é que sofrem, pois além de Lutarem para todos os bens Sociais, também são vítimas, pois ninguém lhes pagam os tempos e horas, que perdem no seus magros salários, mas muitos, tiram benefícios, da Luta dos Outros…, sempre assim foi e será…
Aos Ricos, nada lhes faltam, e os pobres, estão munidos das “armas” legais, para procurarem melhores regalias.
Por vezes, existem “greves”, munidas e fantasiadas pelos os interesses dos mais favorecidos, e aqui, há que saber distinguir, greves de “greves”…
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