Da colecção "Prémio Nobel" vendida com o jornal "Diário de Notícias", em 2003, este foi o último livro que li em 2020. O seu autor, Isaac Bashevis Singer, foi Prémio Nobel da Literatura em 1978, nasceu na Polónia em 1902 e morreu nos EUA, em 1991.
A história deste livro de 189 páginas, passa-se no final do século IXX na Polónia governada pela Rússia. A personagem principal Yasha Mazur é um mágico de Lublim, que viaja pela Polónia para se apresentar perante o público. Ele é judeu, mas não muito devoto, e casado com Esther, tendo, no entanto, outros casos com outras mulheres, nomeadamente uma jovem judia Zeftel e com uma viúva católica, de classe média em Varsóvia, chamada Emília.
Esta sua vida de constante pecador, acabou por "abanar" quando uma sua outra amante, Magda comete suicídio.
Tudo isto o leva a voltar a Lublim a sua esposa e acaba por se isolar completamente num pequeno prédio sem portas e sem janelas e com apenas uma abertura para comida, abraçando novamente a sua fé judaica, embora sua esposa e rabino tentassem convencê-lo a não se deixar bloquear.
Torna-se famoso como um homem santo e começa a receber muitos visitantes.
O livro termina com ele recebendo uma carta d Emília, que lhe fala da sua ansiedade pelo seu desaparecimento três anos antes.
Leitura muito agradável e que nos faz pensar no percurso de um homem que talvez demasiado tarde reconhecesse que muito perdeu ao ignorar a sua família e indo sempre em frente sem pensar nas pessoas que tinha deixado para trás.
Isaac Bashevis Singer - 1902 - 1991sublinhei e retive:
(pg. 100) - A honestidade não é a vida mais fácil
(pg.130) - Não deponhas as armas uma hora antes da vitória
3 - razoável
0 - li, mas foi zero
1 - desisti
2 - li, mas não me cativou
3 - razoável
3,5 - interessante
4 - bom
5 - muito bom
6 - excelente
7 - obra prima
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