Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica (Maria Adelaide Coelho da Cunha, filha mais velha e herdeira do fundador do Diário de Notícias, o jornalista Eduardo Coelho) que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um homem (Manuel Cardoso Claro) que, ao contrário do rude e déspota do marido, sempre a tratou digna e carinhosamente, com consideração e amor. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem com quem esta senhora se mudou, de um palácio lisboeta para um modestíssimo andar em Santa Comba Dão, tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular.
É mais do que um livro é um documento comprovando excelentemente aonde poderá chegar a prepotência de certas pessoas poderosas que usam o seu poder para levar por diante os seus infames objectivos. E é, acima de tudo, o testemunho da vontade indómita de uma mulher que tudo arriscou por amor.
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