Este conjunto de crónicas escritas pelo autor para o jornal "Observador", entre Maio de 2014 e Junho de 2016, que, segundo o crítico literário Pedro Mexia:
"são escritos de um modo (ou método) Wittgensteiniano herdeiro da tradição anglo-saxónica da filosofia analítica" — perceberam? eu também não! — (desculpem-me a insensatez mas, certamente, insuficiência minha).
Apesar de todas as crónicas versarem temas interessantes (do repúdio absoluto do acordo ortográfico, da crítica feroz ao sistema educativo português ao desinteresse dos noticiários televisivos) — crónicas pequenas de página e meia—, contudo, eu não alcancei, em nenhuma, o que o autor certamente pretenderia transmitir.
Assim, confesso que não me entusiasmaram, nunca me "agarraram", para não dizer que não entendi (quase) nenhuma das crónicas deste livro.
De qualquer modo, penso que nunca nenhum livro é zero porque adquirimos sempre algum conhecimento, somamos sempre algo; por exemplo retive esta frase que tão bem me soou e me pareceu muito interessante: - "Aqueles a quem como eu falta a imaginação, praticam ainda actividades em desuso como a confiança em terceiros, a admiração pela prosa, e de um modo geral aquilo a que os melhores chamaram a sabedoria da insegurança."
Miguel Tamen - Lisboa - 1934 |
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