Excelente!
Que livro triste, "pesado", nunca a solidão me tinha sido tão bem descrita, uma autêntica laje que sepultou em vida uma mulher (Teresa) órfã desde criança, educada por um pai radical, nunca conhecendo o carinho nem o amor.
O conflito entre uma natureza sedenta de afecto, confinada a um destino tragicamente solitário quando casa com um homem que acaba por lhe ser absolutamente indiferente e a quem, nem sei se de propósito, tentará envenenar. Contudo, a justiça não reconhece motivo bastante para proceder judicialmente contra Teresa e será o próprio depoimento do marido que lhe dará a liberdade.
Só que o julgamento de "toda a gente", de todas pessoas da vila é violento, negro, cruel e de uma atrocidade total que irá como que julgar Teresa a uma morte em vida.
Entregue à sua consciência, Teresa vive três meses de solidão total, condenada pelo marido que a proíbe de sair do quatro, e ali vive enclausurada, não podendo sequer descer à cozinha, perdida ao mesmo tempo no seu imaginário amoroso (uma nova paixão que a vai lançar num processo destrutivo), até que apenas a dor se faça sentir. Três meses em que praticamente não se alimenta, não saindo do quarto esperando apenas a morte.
Já tinha saudades de ler um tão GRANDE LIVRO.
5 - muito bom
0 - li, mas foi zero
1 - desisti
2 - li, mas não me cativou
3 - razoável
3,5 - interessante
4 - bom
5 - muito bom
6 - excelente
7 - obra prima
Que livro triste, "pesado", nunca a solidão me tinha sido tão bem descrita, uma autêntica laje que sepultou em vida uma mulher (Teresa) órfã desde criança, educada por um pai radical, nunca conhecendo o carinho nem o amor.
O conflito entre uma natureza sedenta de afecto, confinada a um destino tragicamente solitário quando casa com um homem que acaba por lhe ser absolutamente indiferente e a quem, nem sei se de propósito, tentará envenenar. Contudo, a justiça não reconhece motivo bastante para proceder judicialmente contra Teresa e será o próprio depoimento do marido que lhe dará a liberdade.
Só que o julgamento de "toda a gente", de todas pessoas da vila é violento, negro, cruel e de uma atrocidade total que irá como que julgar Teresa a uma morte em vida.
Entregue à sua consciência, Teresa vive três meses de solidão total, condenada pelo marido que a proíbe de sair do quatro, e ali vive enclausurada, não podendo sequer descer à cozinha, perdida ao mesmo tempo no seu imaginário amoroso (uma nova paixão que a vai lançar num processo destrutivo), até que apenas a dor se faça sentir. Três meses em que praticamente não se alimenta, não saindo do quarto esperando apenas a morte.
Já tinha saudades de ler um tão GRANDE LIVRO.
François Mauriac - Bordéus-França - 1885-1970 |
5 - muito bom
0 - li, mas foi zero
1 - desisti
2 - li, mas não me cativou
3 - razoável
3,5 - interessante
4 - bom
5 - muito bom
6 - excelente
7 - obra prima
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