Há imagens (e sons) que para sempre nos ficam na memória; dos filmes que ao longo da minha vida já vi, há uma imagem e uma música que para sempre retive, e já lá vão tantos, tantos anos, é uma imagem (e um som) marcante(s) (retida ainda na minha infância):
-Alec Guinness na parada à frente dos homens que comandava no campo de concentração em que centenas de milhares de prisioneiros são forçados pelos japoneses a um trabalho escravo nas selvas da Indochina durante a Segunda Guerra Mundial, e aquela música - aquele assobio que nunca mais esqueci...A PONTE DO RIO KWAI
Alec Guinness - no filme "A PONTE DO RIO KWAI" |
É impressionante o relato das atrocidades dos fanáticos do exército nipónico que, em nome do seu imperador, torturaram, decapitaram e praticaram as maiores crueldades — um fanatismo incrível.
É neste clima de desespero que o cirurgião Dorrigo Evans, prisioneiro neste campo de guerra japonês na Ferrovia da Morte, se vê assombrado pela relação amorosa que manteve com a jovem esposa do seu tio dois anos atrás, um amor vivido em segredo nos momentos em que não estava de serviço, enquanto tenta evitar que os homens sob o seu comando morram de fome, doença, ou sejam simplesmente espancados.
Curioso também o retrato pós-guerra, tanto daqueles que no campo de concentração foram massacrados e que, no final, estiveram do lado vencedor como dos verdugos que, para bem da justiça, foram vencidos, neste caso do Japão.
É um excelente livro que aborda as diferentes formas que o amor, a morte, a guerra e a verdade podem assumir, à medida que um homem envelhece e tem consciência de tudo o que perdeu.
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