Pois este meu tio, marido de uma das minhas tias mais bonitas,que tinha o gosto por alguns livros policiais, incentivou-me, teria eu os meus catorze anos, a ler "FANTÔMAS" um personagem francês fictício de literatura, criado pelos autores Marcel Allain (1885–1969) e Pierre Souvestre (1874–1914), e foi ele que me ofereceu mesmo alguns livros desta colecção de 32 volumes, editada pela Editorial Dois Continentes, há mais de cinquenta anos (depois completei a colecção, e todos os volumes são 1ª. edição (de Abril de 1952)).
E assim começou, com Fantômas, este vício dos livros (vício bem salutar como diz o meu amigo Almeidinha).
Depois disso, tenho obviamente muitas outras recordações relacionados com os livros; lembro-me, por exemplo, perfeitamente de que na semana anterior à minha ida para a Guiné (serviço militar), fui com o meu amigo Fernando Manuel Montes, à Feira do Livro de Lisboa e comprei mais de 20 livros, a maioria recomendados por ele. Pois a única "bagagem civil" que praticamente me acompanhou naquela missão foi uma "mala de cartão" , com uma muda de roupa civil e esses vinte e tais livros.
Alguns ainda os conservo, e lá está, ainda bem visível, a data da compra, que costumo pôr em cada livro que adquiro -neste caso, 09Junho1972-:
"A minha mulher" de Anton Tchecov
"Tarass Bulba" de Nicolau Gógol
"Moby Dick" de Herman Melville
"Contos escolhidos" de Anatole France
"Bel-Ami" de Guy Maupassant
"Os Vagabundos" de Máximo Gorki
"O Crime do Padre Amaro" de Eça de Queiroz
"O Idiota" de Dostoievesky
"Crime e Castigo" de Dostoivesky
"Contos" de Katherine Mansfield
e outros que, entretanto, fui emprestando...e que nunca mais reavi.
livro emprestado é (quase sempre) livro perdido |
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