São sete pequenas e excelentes mas perturbantes histórias de certas mulheres que revelam bem os preconceitos e a mentalidade de certas pessoas e dos pequenos meios que conduzem a situações de mesquinhez e por vezes até dramáticas, talvez um livro um pouco triste.
Erskine Caldwell colheu, uma rica e profunda da experiência humana, nos mais diversos meios sociais -em criança, como companheiro do pai, espécie de judeu errante sempre a saltar de terra em terra, mais tarde como operário, ajudante de cozinheiro, criado no bufete de uma estação. trabalhador numa fazenda algodoeira, maquinista num teatro de Filadélfia, profissional de basebol, jornalista, crítico, romancista e contista.
É pois um grande escritor fruto de todas estas circunstâncias que com este "CERTAS MULHERES" escreveu mais um belíssimo livro de que gostei imenso. Lê-se num ápice.
A edição que acabei de ler é uma edição muito antiga, o nº. 45, edição de 1963, de uma excelente colecção de livros de bolso da Editora Portugália e talvez por isso não tenha conseguido reproduzir a respectiva capa, pelo que, a que acima reproduzo, é de outra colecção da mesma editora.
Erskine Caldwell - EUA - 1903-1987 |
4 - bom
0 - li, mas foi zero
1 - desisti
2 - li, mas não me cativou
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3,5 - interessante
4 - bom
5 - muito bom
6 - excelente
7 - obra prima
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