Nesta minha deambulação pelo Mundo,
viagem contínua através dos livros que vou lendo, encontro-me, neste mês de
Julho (2011), em Moçambique no período inicial de recuperação da guerra, com o
grande escritor MIA COUTO na “VARANDA DO FRANGIPANI”, um livro de leitura fácil,
e cheio de surpresas literárias, típico de Mia Couto, como estas, por exemplo:
-«Quem é gota sempre pinga, quem é cacimbo se evapora...»
-«...a tristeza tem artes de fazer música.» - o Jazz, por exemplo...
-«quem confunde céu e água acaba por não distinguir Vida e Morte.»
-«A velhice que é senão a morte estagiando em nosso corpo?»
-«Ninguém obedece senão em fingimento.»
«Em quem podes bater sem nunca magoar? - na água!.... se pode bater sem causar ferida.»
Mia Couto é efectivamente um grande escritor, claro que este não será dos seus melhores livros mas lê-se com muito agrado.
-«...a tristeza tem artes de fazer música.» - o Jazz, por exemplo...
-«quem confunde céu e água acaba por não distinguir Vida e Morte.»
-«A velhice que é senão a morte estagiando em nosso corpo?»
-«Ninguém obedece senão em fingimento.»
«Em quem podes bater sem nunca magoar? - na água!.... se pode bater sem causar ferida.»
Mia Couto é efectivamente um grande escritor, claro que este não será dos seus melhores livros mas lê-se com muito agrado.
O escritor
alemão, de 59 anos, PATRICK SÜSKIND, ficou-me na memória desde que li, há
talvez uma dezena de anos o excelente e inesquecível “O PERFUME”, contudo há
casos de escritores assim que escrevem um primeiro livro muito bom e ficam-se
por ali.
Creio ser perfeitamente
este o caso já que depois do seu excelente primeiro livro nunca mais escreveu
nada de jeito e os que se lhe seguiram ficaram muito aquém das expectativas. Este
“SOBRE O AMOR E A MORTE”, é um pequeno ensaio de 60 páginas e é mais uma
desilusão, li-o porque tinha apenas 60 páginas. E seria um tema que teria tudo
para se ter um bom livro “SOBRE O AMOR E A MORTE”,
Tal como Süskind
também MARCEL PROUST conseguiu a imortalização no mundo das letras apenas
através de um único livro (Em busca do tempo perdido-sete calhamaços) pois é deste escritor que, neste
quente mês de Julho, inicio mais uma viagem com “O PRAZER DA LEITURA” um
pequeno livro que nem é bom nem é mau, deve ser como o que lhe deu fama –uma estopada-,
claro que nesta viagem (através dos livros que vou lendo) também vou encontrando muitas pedras no caminho….leio na badana
deste livro que O Prazer da Leitura prenuncia já o estilo de Em
Busca do Tempo Perdido e contém em germe todo o essencial da sua teoria
estética…
E chego a meados de Julho (2011) e será com um dos meus
escritores portugueses preferidos que viajarei nos próximo dias, e dessa viagem
vos darei conta numa próxima oportunidade.
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