Há livros com títulos feios, bonitos, incríveis, infames, provocadores, tristes, alegres, contraproducentes, malignos, revoltantes, absurdos, estranhos, sei lá...mas o título de livro mais belo que conheço é o de um livro de memórias do grande poeta Chileno, Pablo Neruda: - "CONFESSO QUE VIVI".
Este belo livro (na foto anterior) tenho-o há cerca de 36 anos, comprei-o numa Feira do Livro de Lisboa, mais precisamente no dia dois de Junho de 1976 e custou-me cento e doze escudos.
Talvez não tenha vivido em mim mesmo, talvez tenha vivido a vida dos outros.
Do que deixei escrito nestas páginas se desprenderão sempre – como nos arvoredos de outono e como no tempo das vinhas – as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado.
Minha vida é uma vida feita de todas as vidas: as vidas do poeta.
Não conheço o livro, mas ... confesso que também vivi. Muito!
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