É, contudo, um acessório que até gosto de usar no dia-a-dia, até porque a minha actividade profissional quase a isso me obriga.
Tem uma pré-história: na Antiguidade, por razões de ordem higiénica ou climática, os soldados de diversos exércitos usavam tecidos atados em volta do pescoço. Foi o caso dos soldados do primeiro Imperador da China (séc. III antes da nossa era) cujas figuras em tamanho natural, feitas de barro, foram encontradas não há muito tempo, ou os soldados de infantaria romanos representados em Roma na coluna de Trajano.
Mas esse lenço desapareceu e foi preciso esperar quinze séculos para o voltar a encontrar.
Foi na cruel Guerra de Trinta Anos que devastou a Europa 1618-1648, que opunha a aristrocacia protestante da Boémia à autoridade católica do Sacro Império.
Uma guerra que foi sobretudo travada por soldados mercenários. Entre eles os mercenários CROATAS que usavam um pequeno lenço simplesmente atado ao pescoço.
Assim surgiu a gravata que, embora contrariado por muitos, há quem pense (erradamente, ou não) vir da palavra CROATA, por volta de 1650